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Uma Batalha Espiritual

  • Foto do escritor: Traços de Maria
    Traços de Maria
  • 16 de mar. de 2019
  • 3 min de leitura




Inaugurando uma nova fase em seu apostolado, a família Padre Paulo Ricardo oferece a seus alunos um novo curso, completo e detalhado, sobre o Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem.

Nesta primeira aula, Padre Paulo nos introduz ao espírito de combate espiritual com que São Luís escreveu este pequeno livro, um instrumento importantíssimo para, como descendentes e filhos queridos da toda Santa Mãe de Deus, lutarmos contra o mundo, o demônio e a nossa natureza corrompida.


Em seu Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem, São Luís Maria Grignion de Montfort (1673-1716) apresenta-nos um caminho de santidade que, além de contar com a aprovação da Igreja, foi recomendado e seguido por figuras de grande envergadura espiritual, como São Pio X e São João Paulo II. Não se trata, porém — como talvez pudéssemos ser levados a pensar —, de um método de santificação “inventado” por São Luís. A perfeita consagração a Maria, na verdade, é obra do próprio Cristo, que pouco antes de expirar entregou sua Mãe Santíssima aos cuidados do discípulo amado: “Mulher, eis aí o teu filho” (Jo 19, 26).


O Tratado que São Luís nos legou como preciosa herança não é mais do que um instrumento, uma arma espiritual com que, tomando posse daquilo que o Senhor Jesus nos entregou aos pés da cruz, fazemos frente a Satanás e nos consagramos sem reservas à Rainha sob cujos pés foi esmagada a cabeça da antiga serpente (cf. Gn 3, 15). Ora, é tão poderosa a eficácia desta peça de combate que São Luís mesmo profetiza que as forças do Inferno, que tremem ao ouvir o nome de Maria, fariam de tudo para esconder do mundo o seu pequeno livro:

Vejo no futuro — escreve — animais frementes, que se precipitam furiosos para dilacerar com seus dentes diabólicos este pequeno manuscrito e aquele a quem o Espírito Santo se serviu para escrevê-lo, ou ao menos para fazê-lo ficar envolto nas trevas e no silêncio de uma arca, a fim de que ele não apareça [1].

E tudo isso sucedeu tal como o previra São Luís. O Tratado desapareceu por mais ou menos 130 anos. Escrito em 1712, ele só voltaria a ver a luz em 1842, depois que um padre montfortino o descobrisse, esquecido dentro de um baú, em meios aos arquivos da Congregação. Ora, se o diabo logrou ocultá-lo por tanto tempo, é agora nosso dever dá-lo a conhecer ao maior número possível de pessoas, a fim de que a sua doutrina, tão cheia de piedade mariana e da mais profunda teologia, faça bem a muitas outras almas.


Esta será, pois, a nossa batalha espiritual, como descendentes da nova Eva (cf. Gn 3, 15) e filhos da Mulher do Apocalipse (cf. Ap12, 1-9), e o propósito deste curso. Dando-nos por inteiro, a título de escravos, à Virgem Santíssima, divulgaremos o Tratado e poremos em prática, com sincera e verdadeira devoção, tudo o que nele está contido, ainda que os descendentes da serpente infernal gemam de ódio e se enfureçam na sua revolta a Deus:

Atacarão até — conclui São Luís Maria —, e perseguirão aqueles que o lerem e o puserem em prática. Mas não importa! Tanto melhor! Esta visão me encoraja e me dá a esperança de um grande sucesso, isto é, um esquadrão de bravos e destemidos soldados de Jesus e de Maria, de ambos os sexos, para combater o mundo, o demônio e a natureza corrompida, nos tempos perigosos que virão, e como ainda não houve [2].

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